A Associação de Futebol de Angra do Heroísmo (AFAH), ao longo das duas últimas épocas, tem promovido um conjunto de cursos de SBV-DAE, junto dos seus agentes desportivos das três ilhas sob sua jurisdição.

Com a realização destas ações, a AFAH pretende dotar os seus agentes desportivos de conhecimentos que lhes permitam agir em situações de emergência que se venham a verificar nos recintos desportivos, seja em momento de jogo ou treino.

A participação em cursos de Suporte Básico de Vida com Desfibrilhador Automático Externo, para além de ser uma das exigências da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), no âmbito do Processo de Certificação de Entidades Formadoras, é também tida como crucial para a AFAH, como nos diz o seu presidente Maurício Toledo. “Nas últimas duas épocas promovemos 19 ações de SBV-DAE, formando mais de uma centena de agentes desportivos, pois acreditamos, e não têm sido raras as notícias que o confirmam, que uma devida e rápida intervenção em situação de emergência pode, de facto, fazer a diferença entre a vida e a morte. Felizmente, vemos que é cada vez maior o interesse por parte dos nossos clubes em inscrever os seus agentes nestas ações”.

Segundo Maurício Toledo, a AFAH tem auscultado constantemente os seus filiados, de forma a que o agendamento das ações, bem como o local das mesmas, vai ao encontro das necessidades de todos. “Nós temos tido o cuidado de promover os cursos nas três ilhas sob a nossa jurisdição, de forma a que todos possam usufruir do mesmo. Já realizámos ações em parceria com o Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros do Açores, bem como com uma empresa que celebrou um protocolo com a FPF, onde se incluem as ações realizados junto dos nossos formandos do Curso de Treinador de Futebol UEFA C / Grau I, que concluímos há pouco tempo.  No entanto, o objetivo é sempre o mesmo: capacitar os nossos agentes para a atuação em Suporte Básico de Vida e utilização do Desfibrilhador Automático Externo”.

Por último, ficou a garantia de que “iremos continuar a formar os nossos agentes desportivos, inclusive realizámos uma ação no passado dia 24 deste mês, estando já outra agendada para o final de agosto”. No entanto, Maurício Toledo deixa um apelo às entidades gestoras dos recintos desportivos, “a formação dos agentes é, sem dúvida, um grande passo, mas por si só não chega. Ou seja, é crucial que todos os recintos desportivos da região estejam equipados com um Desfibrilhador Automático Externo, pois em caso de emergência, a presença no recinto de um elemento devidamente formado, associada à existência do equipamento, poderá fazer toda a diferença, quer junto dos atletas, quer até mesmo junto de algum espectador que necessite de socorro”, concluiu.