Recentemente realizou-se uma Assembleia Geral da Associação de Futebol de Angra do Heroísmo. Como decorreu este momento?

Esta última assembleia geral era para ter ocorrido um pouco antes, mas devido à pandemia de Covid-19 teve de ser adiada, tendo sido realizada este mês e num formato diferente do habitual, por videoconferência.

Uma assembleia geral nestes moldes obriga a outro tipo de atenções técnicas para que nada interfira com as intervenções dos participantes. Felizmente, e fruto de trabalho prévio e de vários testes, correu tudo como esperado, com a participação em massa dos filiados.

De destacar o facto de ter sido aprovado por unanimidade o Relatório de Contas e realçar que no primeiro ano civil completo desta Direção as contas apresentaram um saldo positivo, situação que não se verificava desde 2015.

Nesta assembleia registou-se, ainda, uma mudança nos elementos da Direção com a substituição do vice-presidente João Rocha pela vice-presidente Carla Pereira, que ficará responsável pelas modalidades femininas. De salientar que é a primeira vez na história da AFAH em que a Direção tem um elemento do sexo feminino.

 

A atual Direção está precisamente a meio do seu mandato, tendo há dias feito dois anos desde que assumiu funções. Qual é o balanço que faz deste período?

Sem dúvida um balanço positivo. Aquilo que foi prometido quando assumimos a nossa candidatura à Direção da AFAH está a ser cumprido. Temos trabalhado em grande proximidade com todos os clubes, sem esquecer nenhuma das três ilhas, e sem dar mais atenção a uma modalidade em detrimento da outra. Nem mesmo esta pandemia nos impediu de estar em contacto constante com os nossos filiados, embora através de outras ferramentas.

Ao longo destes dois anos, quero destacar o crescimento acentuado no número de atletas inscritos, e em particular as atletas femininas. Na época 2019/2020 chegámos pela primeira vez com o futebol feminino à ilha Graciosa. E por falar na ilha Graciosa, recordar que esta época levámos até lá o sorteio da segunda fase do Campeonato de Futebol dos Açores - Liga Grupo Eso RE/MAX, cumprindo assim, e não só, a promessa de descentralizar o futebol.

Em termos de infraestruturas, estamos a tentar terminar a obra de ampliação da sede, embora com algumas dificuldades, visto que os apoios para a sua concretização foram reduzidos. No entanto, assim que terminadas as obras ficaremos com melhores condições de trabalho para os nossos colaboradores e órgãos sociais. Também será possível oferecer um melhor atendimento e serviço aos nossos filiados, graças também ao novo parque de estacionamento privativo.

 

Devido à pandemia, vivemos um período de incerteza. Como perspetiva os próximos tempos e quais os objetivos para a segunda metade do mandato?

A  pandemia criou e continuará a criar-nos novos desafios. Daqui para a frente os nossos níveis de cuidado e de responsabilidade terão de ser redobrados para que não sejam colocadas em causa a saúde e a segurança de todos, quer sejam intervenientes desportivos ou não.

Quanto aos objetivos, iremos continuar a caminhada em prol do nosso futebol e futsal, defendendo os interesses dos nossos clubes filiados e trabalhando para a melhoria contínua das nossas modalidades.

As apostas na formação e na certificação dos clubes serão sempre alguns dos objetivos principais desta Direção. Já muito foi feito, mas muito mais queremos e iremos fazer.

Outras ideias também vão surgindo, como é o caso da promoção do Futebol de Praia federado, que pretendemos que arranque já no verão do próximo ano.

Para terminar, fica a garantia de que iremos continuar o nosso trabalho, em articulação com os órgãos sociais, filiados e parceiros públicos e privados, com o foco na promoção e desenvolvimento das nossas modalidades e do desporto na Região. di